quarta-feira, 25 de maio de 2011

Final de Semana

               

               Ainda em busca da minha identidade, resolvi postar algo totalmente diferente hoje: um texto muito fofo do meu filho Davi.
                Ele sonha em ser escritor e, com a intenção de melhorar a escrita não só dele como a do meu filhote mais velho, Caio, ando dando umas tarefinhas extras aqui em casa (imagem da infelicidade dos dois...).
                O tema da redação do dia foi: Final de semana.              
               O Davi veio com algo tão legal que não resisti em exibir os dotes do meu pupilo. Bora lá, dar uma espiada:
                No final de semana escrevo, brinco, corro, sento, levanto, vou contra o vento, passo tempo, chuto, arremesso, bato, rebato e pego. Futebol, basquetebol, beisebol, vídeo game, filme, internet, filme na internet. Para mim, final de semana é ser criança, é correr, é brincar, é se divertir. Infância é uma brincadeira que tem fim; para mim, infância é se machucar e mesmo assim poder brincar.
                Para a criança, correr é viver, cair é se levantar, deitar é sonhar. Ver é viver e ser feliz. Ser triste e ficar cansado no final de semana é ter rio sem água, é ter vida, mas não viver, é saber, mas não compreender. Com final de semana eu gosto de viver, brincar e sonhar.
                A vida tem um intervalo onde tudo pode acontecer e, na segunda, é como tem que ser. Como no final de semana não sonhar e nem gostar?
                Adorei! Muito lindo, não?

Festival da Mantiqueira

Oi, gente!
Vou estar neste final de semana com a Sofi no festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier.
Literatura, gente legal, comidinhas gostosas e um friozinho bom da montanha! Isso é tudo de bom! Vale não só pelos livros, como também pelo contato com a natureza, o visual é mara; só a estrada já ajuda a relaxar. E aquele cheirinho maravilhoso de verde que quase nunca sentimos!  Tenho certeza de que o programa vai recarregar a energia de todo mundo.
Segue o link com a programação:
(É eu sei, o endereço é big!)
Bjos e até...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A difícil arte de esperar








                Sou ansiosa; esperar para mim é um sacrifício gigantesco. Desde janeiro, vivo em total estado de espera. Espera por uma resposta de editoras, espera pela Bienal, espera pela nova capa, espera pelo Festival da Mantiqueira, espera por respostas de livrarias, espera, espera, espera...
                O mais complicado em minhas gestações eram os nove meses; praticamente um ano de planejamento para o evento era algo torturante. Dizer que não aprendi nada com elas não é verossímil, sei que a natureza segue seu curso e que temos que aceitar isso. Traduzindo: editores, editoras, capistas e todo o resto também têm seu ritmo próprio e eu preciso aprender a diminuir o meu. Procuro não pensar muito sobre isso. O problema é que não consigo e me sinto seguida pelo encosto da alma penada que me pergunta a todo instante:  “Será que é hoje?” “NÃO SEI!” Grito descontrolada.
                 Sinto que minha vida só vai começar a se movimentar no próximo semestre. Sei lá, uma sensação de que só estarei completamente pronta para enfrentar todas as coisas que estão por vir em agosto. Talvez por saber que eu terei que permanecer de molho por um mês esteja minando meus progressos.
                Não posso reclamar, a maturidade me fez aprender a pelo menos ficar quieta no meu canto enquanto minha cabeça trabalha. Aproveito a inquietação para terminar o terceiro livro e começar a esboçar melhor o quarto. Ócio criativo. Se bem que ociosa é uma coisa que eu não consigo ser. Criativa, no entanto... Bem, isso é o que eu sou.
                Então, agradeço a Deus; ele não me fez uma mulher paciente, mas me deu armas para poder segurar a minha inquietação interior.

domingo, 15 de maio de 2011

Divisor de águas

                Oi, gente. Ando sumida, né? Desculpem.
                Tenho pensado e repensado a função do blog em minha vida. Estava perdida em como e o que fazer com essa folha em branco. Perdida, disparei a fazer resenhas de livros que li, até que parei para pensar. Não era somente isso que eu queria para o blog. Gosto muito de ler as resenhas em blogs literários, entretanto não foi somente para isso que comecei o meu.
                Ainda estou em busca da minha identidade digital. Mas uma coisa eu decidi: não vou me obrigar a fazer o que não tenho vontade. Esse é o meu espaço de liberdade. Vou compartilhar com vocês coisas do meu dia-a-dia, tanto como escritora, como mãe e mulher; as dificuldades e as delícias de pequenas e grandes conquistas. Decidi começar escrevendo um pouco sobre as coisas que andam acontecendo em minha vida.
                Ser mãe e escritora não é fácil. Divido meu foco entre as crianças, o terceiro livro, casa, marido e divulgação. Ufa! Manter todos estes “pratos” girando exige um tremendo jogo de cintura. Porém, não posso reclamar, os frutos que tenho colhido são ótimos.
                Sinto um novo respeito dos meus filhos pelo meu trabalho. A casa anda ficando em último lugar, mas nada que eu não consiga contornar. Escrevo diariamente para terminar o terceiro livro, que está já no finalzinho, e meu marido participa de tudo, tanto me ajudando com a casa e as crianças como lendo e fazendo a preparação do meu terceiro original.
                2011 tem sido um divisor de águas em minha vida. Ainda tenho muito a aprender e me sinto ansiosa esperando o que vem pela frente.
Bjos, e até mas!